Nossa experiência ao passar por uma alagação!

Minha linda Boca do Acre (Foto do Portal do Purus)

Atualmente moro em uma área plana e distante de uma alagação, mas no ano de 1997 quando residíamos em Boca do Acre a minha família conviveu com uma situação parecida com a de milhares de famílias em Rio Branco e outras cidades.

A experiência foi boa e fez com que a minha Mãe a dona Rosilene passasse a trabalhar a cabeça do meu pai o senhor Francisco Carneiro que ali não era lugar para a gente viver.

Recordo-me que a nossa ficou submersa pelo Rio Purus, que passava a quilômetros da nossa casa que ficava em uma Chácara no km 04 da estrada de acesso de Boca do Acre ao Piquiá que agrega área administrativa da cidade.

Água que não tem cabelo chegou ao teto da nossa casa e na época ficamos na casa de uma Tia que residia na parte alta da cidade. Perdemos alguns objetos e mesmo criança eu acompanhava a luta da minha mãe com o meu para salvar os móveis.

A ajuda do poder público sempre chega tarde, é insuficiente e faz sempre os necessitados sofrerem. No nossa caso em 1997 quando percebemos que o Rio havia subido, rapidamente com a ajuda dos amigos particulares do meu pai conseguimos retirar nossos objetos.

Resolvi compartilhar essa experiência para demonstrar solidariedade, respeito e intercessão a Deus para que as águas do Rio Acre parem de subir e muitos deixem de se aproveitar da situação para aparecer ou para demonstrar uma solidariedade tola.

Hoje compreendo que isso ocorre devido o desrespeito continuo do homem com a natureza e que existem várias formas de ajudar ao meio ambiente, embora que estejamos distantes de catástrofes.

A natureza responde da mais bela e poderosa forma!