O pior já está acontecendo no Brasil, o que era cena no mundo agora já é realidade para os brasileiros.
Pois bem não venho aqui para criticar a educação, os professores e nem o estado que busca oferecer educação e ensino para a juventude embora que não tenha lá essas qualidades.
Observando atentamente a situação do jovem que invadiu uma escola no Rio de Janeiro cheguei a chorar e até a me recordar da minha vida familiar e também da escolar, já que essa ocupa parte do nosso tempo.
Não tive lá uma família estruturada, minha infância fora marcada por palavrões, brigas e uma alegação de alimento por parte do meu pai. Poderia muito bem ter crescido com traumas e até não ter conseguido terminar o meu ensino médio e cursando o superior.
Quando notei ainda na minha adolescência a ausência da família na minha vida me detive nas boas amizades e me agarrei no carinho daqueles que sempre me ajudaram na escola, busquei ocupar meu tempo ocioso na elaboração de idéias e até no trabalho de sempre locutar nas portas de loja.
Existiram aqueles que brigavam para que a professora Reginalda não me desse oportunidade e nem me deixasse entrar na parte administrativa da escola, não sabiam eles que aquilo estava representando a formação do caráter e até a vida profissional de um jovem.
Talvez esse que entrou em uma escola do Rio de Janeiro não teve o mesmo afeto, o respeito e o carinho, talvez ele fora discriminado e tudo isso somou-se com seus problemas familiares o fim acabou sendo trágico.
Com o curso de pedagogia tenho compreendido o papel da escola e ao mesmo tempo o da família na vida das crianças, mais mesmo assim encontro certa dificuldade em compreender porque os professores não colocam em pratica aquilo que aprenderam nos seus cursos.
Muitas crianças, adolescentes e jovens estão crescendo doente psicologicamente falando por causa de um “eu te amo” do pai, da mãe e até de um professor que na ausência do pai pode torna-se o melhor amigo de seu aluno.
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