terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Em tempo de mesas fartas, também é preciso pensar no próximo

É Natal. Natal ou dia de Natal é um feriado e festival religioso cristão comemorado anualmente em 25 de dezembro. A data é o centro das festas de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal, que dura doze dias.
Tempo de mesas fartas, pelo menos, quando o país não amarga uma crise econômica que atinge do pobre ao rico. Mesmo assim, não tirava da cabeça o desejo de escrever sobre a data e alertar para o desperdício e trazer à tona as questões sociais da classe menos favorecida.
A maioria das famílias, sejam elas de baixa ou alta renda organizam a ceia. Na grande maioria dessas famílias, sobram alimentos, é feito o famoso resto de ontem, o RO, mas já em outros lares há desperdício, comida é jogada no lixo.
Se nós sabemos que a grande maioria das famílias são de baixa renda em nossa cidade, bairro e rua, porque não compartilharmos esse alimento? O “Natal” significa para os cristãos o nascimento de Jesus Cristo, nada mais, que aquele que veio para nos salvar. Então em tese devemos seguir o exemplo de Jesus e compartilhar nesse momento de mesa farta, o pão.
Muhammad Yunus no livro “Um mundo sem pobreza” assegura que “precisamos identificar o verdadeiro ser humano e reconhecer os seus desejos multifacetados”. Seguindo o autor diz que o ser humano não deve ter “apenas o desejo do lucro, que os seres humanos também sejam dedicados aos problemas sociais”.
De fato, a afirmação do autor é mesmo um sonho em sua sociedade capitalista, vez que estamos preocupados como diz o ditado com os nossos próprios umbigos. Acreditamos que quase todas as pessoas tiveram as mesmas oportunidades que nós e até muitas vezes julgamos e sentenciamos.
E finalizando recorremos novamente a um trecho do livro de Muhammad Ynnus, “A pobreza existe porque construímos nossa estrutura filosófica com base em pressupostos que subestimam a capacidade humana”.
O referido artigo de opinião, parece que deveria ser publicado no dia de Natal, porém, quando ainda há tempo de se mudar uma atitude, ou mesmo opinião, esperamos ações de humanidade para com os semelhantes sempre.
Gilberto Moura

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