quarta-feira, 16 de março de 2016

Viva ao estado democrático e ao fortalecimento das instituições

No Brasil temos uma sensação de impunidade que precisa ser superada dentro do que diz as leis e resoluções construídas através do Sistema Democrático.
Sem delongas para ter noção desse sentimento de impunidade, citamos casos de pessoas que às vezes roubaram uma lata de manteiga ou mesmo um pacote de biscoitos e passam certo período preso, mediante o que dizem as leis.

Não há que se questionar nestes casos as aplicações das leis (embora prevaleça o senso de humanidade), temos que entender que não existe em nosso texto constitucional a distinção de renda, status, religião ou influência política para a aplicação das penas.

Mais durante anos acreditamos que a afirmação de que não há justiça para os mais ricos ou mesmo detentor de mandatos imperou até juízes terem em mente o que diz o ditado “pau que bate em Chico, também bate em Francisco”.

A condução do ex-presidente Lula para depor era um fato esperado pelo povo Brasileiro. Essa condução não prejudica ou mesmo atrapalha as investigações que correm em segredo e visa desmontar o maior esquema de corrupção já visto no Brasil.

Não me causou espanto às manifestações de solidariedade, os ataques ao Juiz do caso e a imprensa que vem noticiando os fatos. Somos em síntese, produto do meio que vivemos, ou seja, crescemos acreditando que só pobre vai preso e que não há cadeias para ricos.

É notável que aqueles que se manifestaram têm esse sentimento e acreditam que aqueles que foram políticos, têm renda ou influência devem ter outro tratamento.

É de se comemorar a atuação da justiça, da polícia e dos juízes que irão julgar os processos. O senso de justiçamento (aquele que deseja que outro possa se ferrar) que há em mente não deve prevalecer, mais uma coisa é certa, a corda também quebra para os mais fortes.

Quando eu me tornar pai, contarei ao meu filho: – A afirmação de que a corda só quebra para o mais fraco tem suas exceções, e em tempos de instituições fortes, sistema democrático consolidado, os intocáveis também são enquadrados.

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