quinta-feira, 7 de julho de 2016

A seriedade do ato de votar

Ao se aproximar o pleito eleitoral, o indivíduo deve fazer algumas reflexões antes de tomar partido. Falo daqueles que não são militantes, pois de certo não tem posição ideológica formada.
Trago à tona a responsabilize de escolher representantes e definir o futuro da cidade na qual vivemos. O filósofo Mário Sérgio Cortella em entrevista a um programa de televisão disse: -O ato de votar e ser votado é um dos instrumentos mais belo da democracia, no entanto o sufrágio (voto) deve ser exercido com a absoluta convicção de que é preciso acompanhar a atuação e os resultados do mandato que outorgamos a alguém.
Ocorre que o pensamento de Cortella nem sempre é levado em conta por nós eleitores. Às vezes elegemos nosso candidato sem mesmo nos perguntarmos se ele tem a capacidade de desempenhar aquele papel. Outro dia em um almoço, aconselhei a um amigo ao seguinte direcionamento: – Não torne o processo político avacalhado, você me pede que oriente por esse norte determinado projeto, no entanto, não deve eleger para um dos poderes alguém que já não é uma referência social.
Seria importante que fizéssemos essas perguntas antes de tomarmos as nossas decisões. Fulano está preparado? Beltrano teria pulso para conduzir? Quem são as companhias? Como se daria o mandato de fulano? Há metas claras para o exercício de tal função? Há formação ideológica e posição sempre definida?
Enfim, são tantos questionamentos que deveriam ser levados em consideração, que nem sempre nos lembramos de tal reflexão.
Em 2016 as eleições ocorrerão em dois de outubro. Desejo uma boa reflexão aos leitores e eleitores.
Gilberto Moura
Editor licenciado de Portal Quinari

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