segunda-feira, 10 de abril de 2017

Aquele sonho de escrever

Dentre os primeiros sonhos da minha adolescência, destaco o de possuir uma máquina de escrever.
Nós chegamos do Amazonas ao Quinari em meados de 1999 ali no bairro Democracia. Estudei com a Dedeca o terceiro ano e com Luzia o quarto ano. Via na época o Orlando Viana na diretoria digitar rapidamente na máquina e fui atrás de conseguir uma.
De três políticos que me prometeram, apenas o chefe de um órgão conseguiu me entregar o objeto que devido à sujeira do local que estava guardado travava as letras quando eu datilografava.
Neste sábado, essa recordação me veio à memória como um filme. Passou como um telão, de que aquele sonho seria possível de ser realizado e graças a Deus se realizou. Em tempos de novos desafios, confesso que a gratidão toma conta do meu coração e em cada texto, vídeo aula e página lida, tudo vai ligando uma situação com a outra.
Na verdade nosso sonho pode muito dizer o que somos ou que seremos, que sempre tenhamos essa percepção de sermos antes de tudo produto da razão. No entanto, que essa razão não aborte aqueles sonhos e anseios para o bem.
Que o anseio por escrever permaneça em mim, e o conteúdo seja adequado, melhorado e consolidado.
Gilberto Moura
Jornalista

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