segunda-feira, 10 de abril de 2017

Vida e jornalismo

Avançamos para a reta final do curso de jornalismo na Universidade Federal do Acre com gratidão aos que ajudaram a acreditar no sonho desde a nossa infância no bairro Democracia, em Senador Guiomard.
Mais o que tem a ver vida e jornalismo? Na verdade esse sonho começou quando eu ainda era menino e prestes a concluir a graduação tenho que compartilhar com vocês, os desafios dessa profissão apaixonante.
Nilson Lage assegura em Estrutura da Notícia: A informação tornou-se tão abundante que se torna obrigatório selecioná-la. Quem fizer a seleção deterá parcela significativa de poder, sejam governos, empresas nacionais ou internacionais.
O jornalismo nada mais é que contar fatos. Ele é também o espaço voltado para emitir opinião sobre assuntos, no formato do qual o estilo textual permite. A profissão está dividida em diversas categorias, muitas vezes não assimiladas pelos populares. Dessas atividades podemos citar o repórter, assessor de imprensa e mesmo o proprietário de uma empresa de comunicação, na maioria das vezes, alguém que não entende sobre o valor social da notícia.
"Se a capacidade de decisão de cada pessoa depende das informações que recebe e se a democracia é o exercício do poder, e em última instância, por essas pessoas não há dúvida quanto a necessidade de diversificar o fluxo de informações e estabelecer critérios mais adequado de seleção", analisa o autor.
A profissão de jornalista passa por uma grande crise. A velocidade da informação ganhou proporções gigantescas e agora os profissionais devem ser multimídia. Devem apreender da foto a edição.
Para quem sempre fez do texto ao vídeo isso já não é um bicho de sete cabeças. Talvez o maior incomodo do profissional da comunicação social seja o aproveitamento da atividade para outros fins. Mas isso, não devemos estranhar, pois o jornalismo não surgiu do interesse popular e sim do objetivo de quem pretendia permanecer e dominar o ambiente no qual morava, conforme assegura a história.
O mercado de trabalho na comunicação é amplo. Os estágios são bem renumerados e o jovem repórter deve está sempre na busca da novidade. O referencial teórico e o anseio por sempre conhecer mais sobre a atividade deve ser constante.
Escrever é mesmo um dom. Relatar um fato no vídeo, fazer um ao vivo sem ler um telepront são obviedades da carreira jornalística. Deve mesmo o comunicador ter sempre o primeiro, segundo, terceiro e quarto sentido sobre a notícia.
Dito tudo isso. A razão deve ser perene sobre os fatos. Haverá notícia quando o fato não caber apenas em uma roda de amigos. Quando o interesse coletivo estiver em jogo.
Diante dos fatos expostos e das citações utilizadas me cumpre como concludente do curso de jornalismo de uma universidade pública agradecer ao conteúdo ministrado pelos professores, aos amigos que sempre acreditaram no projeto do jornalista que subscreve.
Gilberto Moura 
Jornalista

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