Um
grande processo de reinvenção da política se desenha quando aproxima-se
os processos eleitorais nos municípios, nos estados e no país.
No
âmbito federal, pelo cenário atual e por tudo que temos visto e ouvido,
talvez aqueles que irão competir precisarão se reinventar, pois a
sociedade parece aderir ao movimento contra a política e seus agentes.
No ano que vem as cartas serão lançadas e espera-se que vença o melhor
para o nosso país e estado.
E
nas municipalidades? Estamos há menos de um ano do início do mandato
dos gestores que se candidataram e venceram os pleitos, muitas das
administrações engrenando e errando para se Deus quiser governar e bem
servir à população.
As
leis vigentes no país, especificamente a Lei de Improbidade (LEI Nº
8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992) vem se consolidando e aperfeiçoando a
moda de vermos políticos presos, gestores afastados de suas atribuições
por força de decisão judicial. Ainda é o momento apropriado para aqueles
que dispõe de alguns tempo de mandato se reinventarem e revisitarem
seus planos de trabalho para cumprir com a missão que lhes foram
outorgadas pela soberana vontade popular.
E
tenho que confessar um drama. Pode este artigo ser um alerta, um aviso.
Tenho há dizer que a sociedade é culpada, pois elege sem observar os
procedimentos dos indivíduos candidatos, daqueles que lhes rodeiam, e os
agentes pecam em não buscar qualificar-se e entender a missão pública
de servir e não ser servido. Quando mudaremos isso? Desejo que um dia o
ensino público oferte disciplinas de ética, gestão e responsabilidade
social. Os problemas inexistirão? Não. Serão reduzidos com certeza.
Gilberto Moura
Jornalista
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